De um projeto de rastreamento de câncer do aparelho digestivo, chamado QUEM PROCURA CURA, realizado entre 2014 e 2017 em comunidades remotas à beira do Rio Tapajós, região amazônica, nasceu a ONG Zoé.
No projeto inicial havia um início, meio e fim, sendo que foram 19 expedições com 2.200 pacientes rastreados por endoscopia digestiva alta e colonoscopia. O projeto envolveu empresas privadas e parceiras do setor de endoscopia, assim como a prefeitura de Belterra.
Agentes de saúde saíram para divulgar, cadastrar e orientar os pacientes selecionados. Foi uma experiência não somente médica, mas acadêmica, pois estudantes de medicina participaram do projeto, além de todo o entorno social. No entanto, nos restou uma sensação de que não havíamos finalizado nosso trabalho. Ficou uma pergunta: o que fazer agora?
Desta forma, com sentimento de continuidade, nasceu a ideia da ONG Zoé, a ser constituída para prestar atendimento global à saúde de populações carentes da região da Amazônia legal.
Mas como tornar esta ideia realidade? Digamos que existem pessoas muito diferentes fazendo parte desta ONG: sonhadores, grandes médicos, grandes gestores e mais do que tudo, gente com vontade de ajudar ao semelhante carente.
Com o empenho de todos os envolvidos estamos batalhando neste momento de uma pandemia histórica para que nosso sonho se concretize.
Assim será!